segunda-feira, 31 de maio de 2010

A não monopolização da cultura!





A cidade de Nossa Senhora das Dores, situada na região do no Vale do Cotinguiba, no Estado de Sergipe, com cerca de 30.000 habitantes, é uma das mais promissoras cidades da região. Além de uma economia em franca expansão, acompanhando seu rápido crescimento, a cidade possui uma história rica em inúmeros aspectos culturais, uma história que precisa ser registrada de maneira mais significativa e precisa manter-se viva na mente e no coração das novas gerações. Por esse motivo alguns jovens que residem na cidade podem notar a falta de incentivo, realização e apoio de eventos culturais de um modo geral e alternativos, mas o que seria esses eventos alternativos? Alternativo, seriam formas de expressão pouco conhecidas pelas pessoas, culturas por muitas vezes riquíssimas, porém poucos divulgadas e praticadas, a realização, divulgação e apoio as esses eventos alternativos é de muita importância para diversidade cultural e artística de uma cidade, de um modo a explorar e mostrar o “desconhecido”, quebrando barreiras do pré-conceito pelo não conhecimento. A monopolização da cultura é um fator preocupante, por de certa forma fechar a mente das pessoas para o mundo lá fora, impedindo de conhecer novos sons, novas cores e tribos.
A iniciativa de se realizar um festival de música independente e alternativo em nossa cidade é de justamente trazer algo diferente para nossa população, algo que por muitas vezes se concentram nas capitais. O projeto tem como objetivo divulgar o trabalho de som alternativo sergipanas, interior a capital, por isso o festival é intitulado de Rock Provincial. Onde terá um objetivo bem maior, não apenas promovendo a música alternativa como o rock, mas sim todas as vertentes artísticas pouco apoiadas e pouco conhecidas pela população, como o artesanato, poesia, consciência ambiental, etc.
Podemos tomar como um feliz exemplo a cidade de N. S. Da Glória-SE, onde acontece todos os anos o Rock Sertão, um evento que hoje em dia já se firmou no calendário cultural sergipano. Como muitos projetos, começou pequeno e com pouca expressão, e hoje em dia é referência até mesmo nacional, por hoje em dia ter tomado grandes proporções, conseguir divulgar de maneira democrática e gratuita bandas e artistas com muito talento e originalidade, porém, sem grande reconhecimento da mídia por executar seus trabalhos de forma independente.
Pensando assim, nós jovens, que tanto anseiam pela NÃO MONOPOLIZAÇÃO da cultura dorense estamos dispostos a promover eventos desse tipo em nossa cidade, claro que com ajuda de todos, principalmente de nossos governantes, que é de se esperar, devem apoiar e divulgar a cultura de um modo geral. Não devemos nos contentar com a CULTURA PRONTA, que é despejada todos os dias em nossos ouvidos por meio das rádios e televisão, cultura que muitas vezes são de péssima qualidade, sem expressão e com letras pobres. Vamos criar, promover, correr atrás do diferente, do que é bom! Todos que querem ver uma cidade mais diversificada, mais rica culturalmente e de pessoas com visão aberta devem fazer sua parte para que Dores um dia possa se tornar um polo cultural vivo e pulsante!

Max Pacheco.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

AED (Associação dos Estudantes Dorense)

olá galera, esperamos em um futuro próximo, criar a AED (Associação dos Estudantes Dorense)com essa associação teremos uma representatividade melhor, autonomia e participação ativa na política-educacional de nosso município, esperamos que não só estudantes, mas também: professores, pais de alunos, moradores, todos, participem e apoiem o nosso movimento, digo, " estamos aberto para idéias e sugestões..."

PARTICIPEM CIDADÃOS DORENSE, DÊ SUAS SUGESTÕES, DIGA O QUE VOCÊS ACHAM DESSA IDÉIA...





Fagner

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Rock, um crescente cenário musical dorense!



Nossa Senhora das Dores, por ser uma cidade situada no agreste do estado de Sergipe, apresenta uma forte influência cultural, tanto musical, quanto habitual de sua localização, sendo responsável pela preferência da maior parte da população por músicas mais comuns aqui no nordeste, como por exemplo, o forró, pagode e axé, porém, “toda regra existe uma exceção”. Está começando a aparecer um novo cenário, já que, alguns jovens há um tempo têm manifestado o interesse de disseminar um estilo que já é bem conhecido, e muitas vezes visto com preconceito, o Rock’n Roll. Já houveram manifestações a esse sentido como por exemplo a realização dos Rock Provincial 3 e 4, trazendo bandas do estado de Sergipe para mostrar o seu trabalho, porém, para realizar um evento como este é necessário um apoio comercial e populacional grande, o que ainda é uma pequena barreira que aos poucos tentaremos combater. O crescimento do interesse de algumas pessoas em conhecer o estilo, aumenta o cenário do rock dorense e acaba levando a procura por eventos alternativos como o Rock Sertão, que é um evento de grandes dimensões, o qual arrasta grandes contingentes de roqueiros e simpatizantes todo ano para Nossa Senhora da Glória, localizada no sertão sergipano. Já houve até tentativas de montar bandas de Rock em nossa cidade, mas, por forças maiores, foi necessária uma pausa nos ensaios. Estamos tentando reunir forças para realizar um novo evento em nossa pequena cidade, em que bandas do estado possam mostrar o seu trabalho, e toda a população possa ir assistir e conhecer o rock pessoalmente.


Zé ninguém!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Estudantes pedem providência






No fim das prioridades, vítima do descaso público, sentados nas calçadas a espera de transporte e de respeito os estudantes dorenses da Universidade Federal de Sergipe resolveram que não assistirão a educação em Nossa Senhora das Dores ser destruída pela falta de compromisso e eficiciência dos gestores públicos.
No fim da tarde do dia 25 do corrente mês depois de inúmeras promessas de que não iria se repetir, os estudantes ficaram mais uma vez esperando por um transporte que não veio.
Essa não foi a primeira vez e tememos que não seja a última, apesar de os responsáveis sempre alegarem que não voltará a acontecer o atraso ou a falta do ônibus, além disso os estudantes nunca são avisados de que o problema irá acontecer,
restando apenas esperar até perceber que não chagará a tempo de assistir a sua aula, fazer a sua prova ou apresentar seu seminário.
Muitas vezes falta motorista também, falta explicação e falta resultados. Para abafar as reclamações os estudantes são constantemente ameaçados, os representantes do governo municipal alegam que a prefeitura não é legalmente obrigada a disponibilizar o transporte e que na verdade deveríamos ser gratos pela bondade de ganharmos um transporte de má qualidade e com faltas periódicas.
Os estudantes acreditam que promessas de campanha são obrigações, que independentemente de qualquer legislação específica a educação é prioridade e que os gestores públicos devem governar para o povo devendo portanto ouví-lo.
Diante de todos esses acontecimentos os estudantes da UFS resolveram colar cartazes como forma de reivindicar e de tornar público seus problemas. Numa atitude covarde e desrespeitosa a prefeitura tirou os cartazes tentando abafar o clamor dos estudantes, é preciso que a sociedade civil saiba o que ocorre e se pronuncie a respeito.
Após colar os cartazes os estudantes tiveram uma reunião com o secretário da educação que avisou não ser o responsável, paradoxalmente nos recebeu e afirmou abrir negociação, agradecemos e esperamos providências.
Sem mais delongas declaramos nosso repúdio a esses acontecimentos, recorremos ao bom senso dos responsáveis e pedimos que os futuros universitários, os pais destes e todos os cidadãos que querem ver essa cidade se desenvolver se somem a nossa luta.
Ratificamos que no jogo democrático temos os meios de construir gestões públicas mais éticas, eficientes e justas e prometemos usá-los.

João do povo
Zé ninguém